Publicado em 01/07/2020 às 16:19
Amigos da Barbara: campanha visa manter comunidade terapêutica
A direção da Comunidade Terapêutica Bárbara Maix, lança o projeto “Amigos da barbara”, que visa auxiliar na manutenção dos atendimentos da casa de acolhimento.
Ressaltando que a comunidade de Frederico Westphalen sempre ajudou na manutenção da casa, a vice-presidente Sonia Gambetta salienta que a maior necessidade é receber recursos financeiros. “Esse projeto é uma forma de associação, é aberto para toda a região com uma contribuição mínima de R$ 20 para pessoas físicas e R$ 50 para pessoa jurídica, por um período mínimo de 12 meses. É um projeto muito sério e que certamente você estará contribuindo para a sociedade se optar por se associar a nossa comunidade”, disse.
Haverá prestação de contas mensal do recurso bem como da aplicação do mesmo que será para a manutenção das necessidades básicas da entidade. “Além de nos auxiliar o proejto visa engajar a comunidade ao nosso trabalho e fazer com que a região conheça a nossa casa de acolhimento”, completou a vice-presidente.
Hoje a comunidade sobrevive com as doações e com os R$ 1 mil por paciente acolhida, através do SUS e com esse recurso precisa custear a manutenção do prédio, suprir as necessidades básicas das mulheres acolhidas, manter 24 horas duas monitoras, uma assistente social e uma psicóloga, além do transporte e outros gastos.
Quem tiver interesse em ajudar, pode contatar a instituição por meio da página no Facebook Comunidade Terapêutica Feminina Bárbara Maix, membros da diretoria ou pelos telefones (55) 99697-0415 ou (55) 98433-2176 (com Sonia Gambetta).
As contribuições podem ser feitas por meio de débito em conta no Banrisul ou Sicredi ou por boleto bancário.
A Comunidade
Localizada na linha Encruzilhada, interior de Frederico Westphalen, a Barbara Maix é uma casa de acolhimento para mulheres do município e da região que buscam tratamento para a dependência química, fundada há 10anos. A casa tem espaço para até 10 acolhidas e precisa de ajuda da comunidade para manter os atendimentos, que é feito por intermédio do Sistema Único de saúde (SUS).
– A gente realiza com cada uma das nossas acolhidas, um trabalho de ressignificação com bases no trabalho, na disciplina, espiritualidade e amor. São feitas oficinas, trabalhos em grupo, elas contam com atendimento assistencial e psicológico para conseguirem, realmente, sair dali com uma perspectiva de futuro. Uma vez no mês, também é feito atendimento familiar, para que essa família de suporte e acredite na integração dessa nova mulher que se constrói nesse espaço – explicou a assistente social da casa, Caliandra Nunes.
As mulheres ficam em acolhimento de 9 meses até 1 ano, depende do tipo de dependência.
Áudio: Programa Linha Aberta entrevista a vice-presidente Sonia gambetta e Assistente Social, Caliandra Nunes da Comunidade Terapêutica Bárbara Maix