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  • Atendimento do Samu é suspenso em quase todo o RS por paralisação de terceirizados

    Serviço só está mantido em Porto Alegre, Caxias do Sul, Bagé e Pelotas, que possuem regulação municipal

    O atendimento do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) está suspenso em quase todo o Rio Grande do Sul desde as 19 horas da segunda-feira, 13 de agosto. Telefonistas e rádio-operadores paralisaram completamente as atividades por falta de pagamento. Médicos reguladores e equipes estão a postos, mas não podem trabalhar, pois não recebem os chamados.

    O Samu Estadual só não atende chamados de Porto Alegre, Caxias do Sul, Bagé e Pelotas, que possuem regulação municipal. Todas as demais cidades gaúchas dependem de atendimento na central da Capital, que realiza a triagem e encaminha as equipes.

    A Secretaria Estadual de Saúde (SES) afirma que está remanejando servidores para realizar atendimentos. No entanto, o quadro mostra que ligações estão esperando mais de 2h30 para serem atendidas.

    Do outro lado, médicos e enfermeiros que prestam o primeiro atendimento por telefone estão parados, pois as chamadas não são encaminhadas. Os profissionais alegam que não possuem treinamento para operar o sistema usado pelos telefonistas.

    — Eles operam o sistema 192 que a população liga e faz um primeiro levantamento. Se forem casos de urgência, são passados para os médicos reguladores, que fazem a entrevista e decidem se é caso de encaminhar a ambulância —, explica a diretora do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), Clarissa Bassin.

    A dirigente fez um boletim de ocorrência ainda na segunda-feira, 13 de agosto, na Polícia Civil. Clarissa também afirma que vai denunciar, mais uma vez, o caso ao Ministério Público Estadual e Federal.

    TERCEIRIZADOS ESTARIAM SEM RECEBER

    Os telefonistas da FA Recursos Humanos, terceirizada contratada pela SES, afirmam que paralisaram as atividades devido a atrasos no salário. Os profissionais dizem que os atrasos ocorrem há mais de um ano, mas que agora estão desde maio sem receber qualquer valor. O pagamento de vale-transporte também não estaria sendo repassado há 43 dias.

    — O pessoal estava tirando dinheiro do próprio bolso para ir trabalhar —, relatou, por telefone, uma funcionária terceirizada.

    Segundo ela, os telefonistas procuraram a FA Recursos Humanos para cobrar os pagamentos, mas, como encontraram as portas fechadas, decidiram paralisar as atividades.

    Via assessoria de imprensa, a SES informou que todos os pagamentos estão em dia com a empresa e que vai checar nesta terça-feira, 14 de agosto, se a terceirizada não está repassando os valores aos funcionários.

    A SES diz, ainda, que ficou sabendo da paralisação no final do dia e que imediatamente começou a remanejar funcionários próprios, sem especificar de quais órgãos, para atender aos chamados do Samu, acrescentando que a central telefônica estava funcionando.

    Fonte: GaúchaZH

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