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  • BRio deverá dividir com o Inter custos da reforma do estádio

    Conselho Fiscal voltou a apontar pendência de “valores expressivos” da empresa em parecer sobre as contas de 2023. Clube emitiu boletos para pagamento em 2034

    A conta pela recuperação do Beira-Rio, que sequer foi levantada ainda, deve recair também sobre a BRio, parceira do Inter na administração do estádio. Segundo contrato assinado entre o clube e a empresa em 2012, antes do início da reforma que deu ao estádio colorado o padrão Fifa e permitiu que ele sediasse cinco jogos da Copa de 2014, as duas partes devem arcar com os custos do estádio, inclusive em um caso como este, na proporção de 34% para a BRio e 66% para o clube. O problema é que a BRio já deve aproximadamente R$ 18 milhões ao Inter, sem que se vislumbre a possibilidade de um acerto no curto prazo.

    No parecer do Conselho Fiscal sobre as contas de 2023, o tema mais uma vez foi levantado. Em sua página 22, o documento, sem citar a quantia exata da dívida, afirma que “os valores envolvidos são expressivos e a matéria deve ser objeto de acompanhamento permanente”. A pendência é tema de uma negociação que se arrasta há anos, pelo menos desde 2018, sem que houvesse uma resolução. Em alguns momentos, os atuais dirigentes do clube confirmaram que cogitavam a hipótese de recorrer à Justiça para solucionar o imbróglio, mas até o momento isso não ocorreu.

    Mas qual é a origem da dívida? A pendência é histórica e tem origem no acordo que possibilitou a reforma do estádio. No contrato, ficou acertado que as despesas de manutenção de todo o complexo (água, energia elétrica, segurança, limpeza, reformas, etc.) que não pudessem ser individualizadas (ou seja, impossíveis de determinar quem deu origem ao gasto), durante o prazo de duração da parceria (20 anos), seriam divididas na proporção de 34% para a BRio e 66% para o clube.

    Assim, desde 2014, há uma espécie de conta corrente que é abastecida mensalmente por créditos e débitos de ambos os lados. O Inter, porém, sempre suportou a maior parte das contas, fazendo o volume da dívida aumentar. Em 2019, após solicitação de explicação por parte de um conselheiro, o clube confirmou que o valor chegava a R$ 16,5 milhões. Depois, em 2021, houve nova pactuação, reduzindo o montante para cerca de R$ 12 milhões. A partir daí, voltou a crescer, chegando ao patamar atual.

    Novidade

    No ano passado, o Inter emitiu boletos cobrando a dívida da BRio, mas projetando o vencimento para 2034. Ou seja, para daqui a dez anos. O Conselho Fiscal questionou a atual gestão sobre o procedimento, que permitiu o lançamento da dívida como crédito, aumentando o superávit do clube no ano, e recebeu a seguinte resposta: “Os valores com vencimento em 2034 se referem aos montantes devidos pela BRio ao clube, e que estão em discussão. Essa data foi definida considerando o término da parceria, no ano de 2034. A expectativa do clube é que o assunto seja resolvido antes desse prazo”.

     

    *Com informações do Correio do Povo

    Andrei Sartori - Jornalismo Grupo Chiru
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