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  • Força-tarefa retira dos supermercados de FW mais de 1,3 mil frascos de sabão liquido falsificado

    A partir de denúncia de um proprietário de supermercado PC, MP e Vigilância Sanitária visitaram pelo menos 10 estabelecimentos

    Uma força-tarefa formada pela Polícia Civil, Ministério Publico e as vigilâncias sanitárias do município de Frederico Westphalen e do estado recolheram na tarde desta sexta-feira, 14, em pelo menos 10 supermercados do município, mais de 1,3 mil frascos de sabão liquido possivelmente adulterado.

    De acordo com o delegado Jacson Boni a ação ocorreu após a denúncia de um proprietário de supermercado que viu a reportagem em nível estadual e desconfiou do produto que havia adquirido para revender em seu estabelecimento. “Uma operação do Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC) encontrou na terça-feira, 11, uma fábrica clandestina de produção e falsificação de sabão líquido para roupas da marca OMO, em Canoas, e esse produto acabou chegando para o comercio da região, com um preço mais barato e as características divulgadas em nível estadual o comerciante desconfiou do produto adquirido”, comentou.

    O promotor João Pedro Togni salientou que a força-tarefa teve como foco inicial os maiores supermercados de Frederico Westphalen, já nesta sexta-feira, para evitar que o produto possivelmente falso e podendo ser prejudicial à saúde chegasse até a casa do consumidor. “Em princípio não há má fé nos donos de supermercados, que também foram lesados e aparentemente eles foram tão vítimas quando a comunidade que possa ter adquirido o produto”, pontuou o promotor.

    Todos esses produtos possivelmente falsificados serão apreendidos e lacrados pela vigilância sanitária e, encaminhados para a perícia para verificar se realmente é falsificado. “Recomendamos aos donos de supermercados que verifiquem os seus produtos e se tiver qualquer desconfiança procurem a vigilância sanitária ou a PC para registro e, principalmente, que não vendam esse produto, porque com a divulgação dessa suspeita, o comercio de produtos falsificado incorre em crime.  Aos consumidores informamos para que fiquem atentos aos produtos e a embalagem na hora da compra para evitar danos à saúde”, salientou o delegado.

    Dentre as diferenças perceptíveis nos dois produtos estão: as marcações em alto relevo que estão presentes na embalagem original, inclusive um medidor. A impressão e colagem do rótulo e, no que se refere ao produto há diferença na viscosidade e no odor.

    Outros supermercados de Frederico Westphalen e estabelecimentos de outros municípios devem ser fiscalizados durante a próxima semana.

    Operação estadual

    Desencadeada na terça-feira, 11, pela Polícia Civil, por intermédio da Delegacia de Polícia de Proteção ao Consumidor, do Departamento Estadual de Investigações Criminais, deflagrou a Operação Abluente. A  ação, realizada juntamente com o Ministério Público e as Vigilâncias Sanitárias Estadual e Municipal, cumpriu quatro mandados de busca e apreensão nas cidades de Canoas, Campo Bom e Porto Alegre.

    A fábrica produzia até 25 mil litros de sabão líquido por semana, com um faturamento aproximado de R$ 500 mil por mês, de um produto totalmente clandestino, sem qualquer autorização dos Órgãos competentes, além de envasar fraudulentamente em frascos com a marca OMO.

    No local, foram encontrados aproximadamente 3.200 litros de sabão líquido para embalar e 240 unidades prontas para a venda; além de 10 mil embalagens, diversas caixas com a marca Unilever, etiquetas e rótulos. Um caminhão, uma van e dois veículos restaram apreendidos.

    O produto clandestino era vendido em pelo menos 23 cidades do Estado: Bom Jesus, Constantina, Encantado, Estância Velha, Frederico Westphalen, Giruá, Horizontina, Ibiaçá, Nova Bassano, Palmeira das Missões, Planalto, Sananduva, Santo Augusto, Venâncio Aires, Veranópolis, Ijuí, Santo Ângelo, Cerro Largo, Porto Xavier, São Luiz Gonzaga, Catuípe, Três Passos e Cruz Alta.

    Três pessoas foram presas em flagrante pela prática dos delitos, em tese, de estelionato, contra a saúde pública, contra as relações de consumo, contra a propriedade industrial e de marcas, e associação criminosa. Outras seis pessoas, que também estavam na fábrica, foram conduzidas até a Delegacia de Polícia para prestarem esclarecimentos. A polícia segue investigando.

    Vídeo: Coletiva com o MP e PC - promotor mostra as diferenças do produto original e o falsificado 

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