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Atualizado em 03/03/2015 às 11:04
Perícia não confirma que Boldrini receitou Midazolam para Bernardo
A perícia grafotécnica, que apura se a assinatura no receituário para o medicamento Midazolam – usado para sedar o menino Bernardo Uglione Boldrini antes da sua morte, em abril de 2014 – é mesmo do médico Leandro Boldrini, foi inconclusiva. Com isso, a defesa do pai do garoto pediu esclarecimentos ao Instituto-Geral de Perícias (IGP)´, e o juiz Marcos Luís Agostini, titular do processo em Três Passos, atendeu à solicitação. O magistrado também concedeu ao advogado de Graciele Ugulini (madrasta de Bernardo, acusada e presa por participação no crime) o direito de ouvir uma testemunha de defesa, que reside em Boa Vista (RR), em um prazo de 30 dias. Após o cumprimento dessas duas etapas, o médico, a madrasta e os irmãos Edelvânia e Evandro Wirganovicz darão suas versões publicamente sobre o assassinato pela primeira vez. Os quatro seguem presos. À Polícia Civil, Edelvânia confessou envolvimento no homicídio e apontou Graciele como cúmplice. Evandro acabou preso porque teria ajudado a cavar a cova que escondeu o corpo de Bernardo, em Frederico Westphalen, e Boldrini foi apontado pelo Ministério Público (MP) como o mentor do crime. Após a oitiva dos réus, o juiz dará sua sentença e definirá se eles vão a júri popular. Zero Hora Douglas Biguelini - Jornalismo Grupo Chiru Comunicações