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  • Tenente Portela começa a distribuir repelentes para frear avanço da dengue

    Outras ações como aplicação de fumacê, inseticida, recolhimento de entulho e até multa já estão sendo executadas

    Tenente Portela, no noroeste gaúcho, é o município com maior número de casos confirmados da dengue no Estado. São 1071 diagnósticos, de acordo com boletim divulgado diáriamente pelo município, e uma morte pela doença. Para frear esses números, o município tem adotado diversas medidas incluindo multas e mais rescentemente nesta quinta-feira , 8 de fevereiro, começou a distribuir repelentes aos servidores da saúde.

    Segundo o prefeito Rosemar Sala (PSDB), o município teve dificuldade de conseguir fornecimento em grande quantidade do produto. Por isso, nesse primeiro momento, as 400 unidades de repelentes irão para os funcionários públicos que trabalham numa força tarefa contra a doença em Tenente Portela.

    – Estamos tentando mais unidades do produto com os fornecedores para podermos distribuir para toda população. Infelizmente a oferta é pequena, mas já estamos providenciando. Acredito que isso vá amenizar os casos da doença no município – afirmou.

    A medida é uma das adotadas no município para diminuir o número de casos, uma vez que a cidade lidera o número de diagnósticos no Estado. 

    No início da semana, uma morte em decorrência da dengue foi confirmada no município. Por isso, um decreto de emergência em saúde pública deve ser publicado nas próximas horas, conforme o prefeito. 

    Medidas já adotadas

    Desde o início da semana a gestão pública tem realizado diversas medidas de controle e combate ao Aedes aegypti. Desde a segunda-feira, 5 de fevereiro, os agentes de endemias foram orientados para acionar a Vigilância Sanitária, sempre que identificar o descaso do morador com relação a piscinas abandonadas ou sem o devido tratamento; caixas d’água sem tampas ou danificadas; recipientes utilizados para armazenar as águas da chuva, chamadas cisternas; e lixos descartados irregularmente em terrenos e vias públicas, para que o setor possa fazer cumprir a Lei Municipal Nº 2.365, que dispõe sobre a instituição do Programa Municipal de Combate e Prevenção a Dengue, Chikungunya e Zika Vírus.

    Sancionada em 2016, a referida lei prevê a aplicação de multas para os proprietários ou responsáveis por imóveis que não sanarem as situações que representem risco ou ameaça à saúde pública. As multas que vão de R$ 216,00 a R$ 864,00. O cálculo é estabelecido em URM (Unidade de Referência Municipal). Na reincidência, o valor será cobrado em dobro.

    Também foi retomado o fumacê, utilizando veículos e servidores da Secretaria de Estado da Saúde e fumacê costal feito pelas qeuipes do município. Em outra frente, agentes de saúde e de endemias seguem com a aplicação do inseticida nas residências (BRI).

    Em relação a coleta de entulhos, a Secretaria de Políticas Estruturantes e Zeladoria, ampliou a execução do serviço, priorizando a retirada de materiais volumosos que podem representar riscos de proliferação do mosquito. O órgão solicita a compreensão da comunidade, no sentido de evitar podas de árvores neste momento.

    O prefeito salienta que de nada adianta todas estas ações por parte da gestão se não tivermos o engajamento do cidadão. "O combate ao mosquito, além de aplicação de inseticida e do fumacê, depende dos cuidados rotineiros nas residências. É fundamental que o cidadão faça sua parte eliminando criadouros do Aedes Aegypti, sem que seja necessário a aplicação das multas", comentou 

    Situação epidemiológica

    Nos primeiros meses de 2024, o Rio Grande do Sul registrou 2.915 casos confirmados da doença, sendo 2.634 são autóctones, e duas mortes. Os demais foram importados (residentes do RS que foram infectados em viagem a outro local).

    Em 2023, o RS registrou mais de 34 mil casos autóctones, ou seja, contraídos dentro do estado. Ao todo, foram 54 óbitos em virtude da dengue no ano passado.

     

    *Com informações Ascom/Tenente Portela e GZH

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