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  • Acusado de estuprar e matar adolescente indígena em Redentora é condenado a 36 anos de prisão

    Caso ocorreu em agosto de 2021 e teve como vítima Daiane Griá Sales, 14 anos, encontrada morta em uma lavoura na terra indígena Guarita.

    Foi condenado a 36 anos e seis meses de prisão o homem acusado de estuprar e matar a adolescente indígena kaingang Daiane Griá Sales, 14 anos. O crime ocorreu em agosto de 2021, na terra indígena Guarita, município de Redentora. O julgamento, que aconteceu em Coronel Bicaco, teve início na quinta-feira, 13 de fevereiro, e foi concluído com a leitura da setença pela juíza Ezequiela Basso Bernardi Possani, na tarde de sexta-feira, 14.

    O réu, Dieison Corrêa Zandavalli, terá de cumprir 36 anos e seis meses em regime inicialmente fechado.  O Tribunal do Júri acolheu a tese do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) e do advogado da família de Daiane, Ubirajara Machado Teixeira. Assim, Dieison foi condenado pelos crimes de homicídio qualificado por feminicídio, motivo torpe, motivo fútil, recurso que dificultou a defesa da vítima e dissimulação, para assegurar a impunidade de outro crime, e estupro de vulnerável.

    Nestes dois dias, além do interrogatório do réu, foram ouvidas 11 testemunhas. 

    Sobre o caso

    De acordo com a denúncia do Ministério Público, Daiane Griá Sales foi estrangulada pelo réu e morreu por consequência da asfixia. Segundo o MP, o réu encontrou com a vítima em uma localidade de Redentora, onde aconteciam bailes. Depois que ela aceitou a carona, que também fora oferecida a outras meninas indígenas, o acusado dirigiu até o local dos crimes.

    Ainda conforme a denúncia, a morte teria acontecido na sequência dos atos pelos quais o réu cometeu o crime sexual, aproveitando-se do estado de embriaguez da menina, impossibilitada de reagir, usando de violência, com toques e beijos, apoiando-se sobre ela. Segundo o MP, o corpo da vítima foi achado mais de três dias depois dos fatos, em um matagal.

    Entre as qualificadoras do crime contra a vida, a denúncia indica o desprezo do denunciado para com a população originária Caingangue e seus integrantes (etnofobia, motivo torpe), e o menosprezo e discriminação à condição de mulher da vítima (feminicídio).

    João Victor Cassol - Jornalismo Grupo Chiru
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