Araucárias e memorial lembram professores da UFSM mortos em tragédia

Prestes a completar dois meses da morte dos professores da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), ambos com passagem por Frederico Westphalen, Felipe Turchetto e Fabiano de Oliveira Fortes, nesta quarta-feira, 18 de setembro, professores, técnicos e acadêmicos da universidade, em Frederico Westphalen, participaram de um ato simbólico em homenagem aos dois colegas e professores.

Felipe e Fabiano foram mortos durante um assalto a um hotel, no dia 25 de julho de 2024, enquanto acompanhavam um grupo de acadêmicos de Engenharia Florestal à uma visita técnica na Floresta Nacional de Passo Fundo, localizada em Mato Castelhano.

Durante a homenagem foi realizada a inauguração do memorial aos professores, que contém um caule de uma araucária, uma suta - instrumento utilizado por engenheiros florestais para medir diâmetro das árvores e o plantio de duas mudas de araucárias. Na placa consta o nome dos professores e a seguinte mensagem “Que essas araucárias (araucária angustifólia) cresçam fortes como os seus legados que irão inspirar as futuras gerações”.

O evento ocorreu simultaneamente ao mesmo ato no Centro de Ciências Rurais do campus-sede da UFSM, em Santa Maria, onde foram plantadas duas mudas de ouro pardo, em alusão ao trabalho dos docentes com manejo florestal no jardim da biblioteca do centro e a instalação de uma placa em memória dos educadores, reconhecendo sua dedicação na academia.

Relembre

Os professores lideravam um grupo de 15 estudantes na atividade de campo na Floresta Nacional, quando foram interceptados por assaltantes na chegada ao hotel em Mato Castelhano, onde estavam hospedados. Em tentativa de reação, os professores acabaram mortos a tiros.

Leia mais: 

Professores da UFSM morrem durante assalto em Mato Castelhano

Comunidade se despede dos professores Fabiano e Felipe

Polícia acredita que crime que vitimou professores foi cometido de forma amadora

“Um crime bárbaro”, define delegado, a morte dos professores da UFSM

O crime, ainda sob investigação da Polícia Civil, chocou a comunidade acadêmica e local.