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  • Caso Rafael Mateus: mãe será indiciada por homicídio triplamente qualificado

    PC concluiu o Inquérito Policial que será entregue nesta tarde em Planalto

    A Polícia Civil (PC), concluiu na tarde de quarta-feira, 1º de julho, o Inquérito Policial da morte do menino Rafael Mateus Winques, 11 anos, morto pela mãe em 15 de maio, dentro da residência da família, no município der Planalto.

    De acordo com a PC a mãe do menino, Alexandra Dougokenski, responderá por homicídio triplamente qualificado, por motivo fútil, asfixia e recurso que dificultou a defesa da vítima. Ela inda será indiciada por falsidade ideológica e ocultação de cadáver.

    Fazendo um resgate da investigação, desde o desaparecimento do menino, em 15 de maio, o diretor de investigações do Departamento de Homicídios, delegado Eibert Moreira Neto, trouxe alguns detalhes até então não revelados pela investigação, pontuando, sempre, que o comportamento da mãe, desde o começo, chamava a atenção da polícia. “O comportamento da investigada nos gerava bastante atenção ela sempre muito fria com a situação. Também haviam algumas contradições no depoimento. Ainda, não tem a menor lógica que alguém que conseguiria carregar o corpo tivesse amarrado uma corda para fazer isso e se o tivesse feito com a intenção de transportar teria feito para que ficasse fixa, por baixo dos braços”, disse.

    Outro comportamento destacado pela equipe de investigação foi que, no dia da reprodução simulada dos fatos, ela se incomodou mais com a desorganização da casa do que com o fato de ter chagado no local do crime em que acidentalmente teria matado o filho, relatou Neto ao considerar que ela tinha um poder de convencimento muito grande e que gostava de ter tudo sob controle, com perfil de uma pessoa perfeccionista e obsessiva.

    — Durante as buscas, muita coisa foi revirada, retirada do lugar. Quando fomos fazer a reprodução, precisamos arrumar a casa para recriar o cenário do crime. Ela entrou em pânico porque a casa estava fora da organização que tinha deixado. Imaginávamos que ela entraria em pânico por reviver o momento da morte do filho, mas foi porque no primeiro contato visual com a casa percebeu que as coisas estavam fora da ordem dela — conta o diretor.

    A motivação e mudança no depoimento

    Como já anunciado pela PC, após o depoimento de Alexandra, no último sábado, 27, quando ela mudou a versão do seu primeiro depoimento o crime teria sido motivado pela desobediência repedida do filho.

    – Eu dei o medicamento por volta da meia-noite, por volta das duas da manhã achei que ele tivesse acordado fui na área de serviço peguei a corda, preparei o laço e fiz o que fiz, foi assim que ela contou para agente o que aconteceu, lógico que depois questionamos sobre esse fiz o que fiz – contou Neto.

    O diretor do Departamento de Polícia do Interior, delegado Joerberth Pinto Nunes, salienta que esta motivação foi tão buscada pela polícia porque agregaria nas qualificadoras do crime. “O trabalho da Polícia já estava bem consistente, porém, a motivação leva a mais uma qualificadora do crime, que pode aumentar a dosimetria da pena”, disse.

    As pesquisas no celular de Alexandra

    Com autorização judicial, a polícia teve acesso aos históricos do celular de Alexandra, apagados antes do aparelho ser recolhido pela polícia e na noite do crime, ela teria pesquisado sobre o uso do medicamento Boa noite cinderela, também assistiu diversos vídeos de violência sexual, a maioria deles onde a vítima era asfixiada ou estrangulada, com as mãos ou com uso de algum objeto, como cordas, e  posteriormente fez compras no Mercado Livre.

    De acordo com a Diretora-Geral do Instituto Geral de Perícias do RS, Perita Criminal, Heloisa Helena Kuser, foram feitos os exames para contatação de violência sexual no corpo do garoto, que deram resultado negativo. “Foram entregues e juntados ao inquérito policial mais de 30 laudos do IGP. Ainda estamos devendo o resultado da Reprodução Simulada dos Fatos, que deve ser concluído nos próximos dias”, comentou.

    Prisão preventiva e entrega do inquérito

    O Inquérito será entregue em Planalto e o Ministério Público tem cinco dias para oferecer denúncia, sendo pronunciada por homicídio qualificado pelo judiciário, após as tramitações legais, Alexandra vai a júri popular.

    Se condenada por todos os crimes indicados pela Polícia Civil no inquérito ela poderá ser condenada a 38 anos de prisão – 30 por homicídio qualificado mais três por ocultação de cadáver e até cinco por falsidade ideológica.

    A Polícia Civil também está representando pela prisão preventiva de Alexandra. Desde o dia 25 de maio a mãe está presa temporariamente - atualmente, ela está detida na Penitenciária Feminina de Guaíba.

    Vídeo: Imagens mostram a robustez do inquérito construído pela polícia

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