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Atualizado em 07/01/2016 às 08:44
Comitiva estadual e federal vistoria municípios atingidos por enchentes no Rio Grande do Sul
Para vistoriar áreas atingidas por enchentes e avaliar soluções, uma comitiva formada pelo ministro da Integração Nacional, Giberto Occhi, pelo secretário Nacional de Proteção e Defesa Civil, general Adriano Pereira Junior, pelo subchefe da Defesa Civil no Rio Grande do Sul, tenente-coronel Alexandre Martins, e pelo secretário de Estado Trabalho e do Desenvolvimento Social, Miki Breier, esteve nesta quarta-feira, dia 6, nas cidades de Uruguaiana e Santa Maria. O trabalho começou pela manhã na Região da Fronteira Oeste, em Uruguaiana, que foi um dos municípios mais afetados pelos eventos adversos que assolaram o Rio Grande do Sul durante o mês de dezembro. Além de reunião com prefeitos, a comitiva visitou a área que será destinada à construção de novas casas. À tarde o grupo seguiu para a Região Central, onde diversos municípios também sofreram com as enchentes. No fim da tarde, outra reunião ocorreu com prefeitos da região em Santa Maria, para debater a situação atual e futuras ações preventivas e de resposta a desastres climatológicos. Ao todo, 43 municípios foram afetados nas últimas semanas. A chuva intensa, aliada a temporais, elevou o nível dos rios e desabrigou mais de 2,8 famílias por todo o RS. São 38 cidades com decretos de situação de emergência, sendo que três já foram homologados pelo Estado. O secretário Miki Breier destacou que a Coordenação Estadual do Cadastro Único monitora a situação e solicitará imediatamente ao governo federal a antecipação da data de pagamento do benefício do Bolsa Família para os moradores das cidades que tiverem o decreto de situação de emergência homologado. O secretário do Trabalho e do Desenvolvimento Social lembrou ainda que as cidades podem solicitar a liberação da expansão do Serviço de Proteção em Situações de Calamidades Públicas e de Emergência do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. “O valor de referência é de R$ 20 mil para cada grupo de 50 pessoas e pode ser aplicado na compra de alimentos, colchões, cobertores, e contratação de equipe técnica e de apoio”, explicou. Texto: Comunicação/Defesa Civil Poliana Grudka- Jornalismo Grupo Chiru Comunicações