[Crônica Esportiva] Como comer a bergamota?

Olha, eu estive pensando em dizer alguma coisa sobre o jogo de hoje à tarde, e confesso que até me surgiram algumas expectativas. Já tive colapsos nervosos, me irritei, mas eu acho que desta vez o técnico Beto Almeida, auxiliado e bem pelo Marcello Cupini, vão dar seu último suspiro, ou quem sabe, o primeiro passo da reviravolta. Parece-me que no desespero, Beto Almeida resolveu arriscar e trocou meio time. Acertou absolutamente. Só faltava esta mudança radical. Agora, se não der mesmo certo, é de se jogar a toalha. É claro que nós da imprensa seguimos criticando violentamente as más atuações e a postura pouco ofensiva e nada viril dos jogadores, porém, quando há um novo quadro é importante que destaquemos. A escalação vai mudar, o esquema irá voltar ao normal e talvez hoje o técnico até tenha razão em atuar mais ofensivamente. Aqui o União ainda não perdeu. Também não obteve vitórias, é verdade, só que me agradam as diferenças que serão colocadas em prática. Hoje à tarde os torcedores irão assistir ao time do União Frederiquense por completo. Não existe mais nada além do que vai ser usado. Se perder, considerem-se rebaixados. E para ganhar do Juventude, a equipe precisa acreditar em alguns quesitos: Anular o atacante Zulu, apostar em duas formas de jogo; o ataque em massa pelo meio e as jogadas de lateral, principalmente com Thomas, para que o mesmo possa servir ao grandalhão Márcio Bambu; e buscar a referência de Lenílson, que é hoje o grande jogador do União Frederiquense; E o principal... Jogar com GARRA! Numa situação dessas, não tem sequer uma bola perdida. Firmeza na hora do passe, convicção na finalização, e esquecer que a situação não é agradável. Lhes garanto que se o time neutralizar o efeito psicológico, a vitória vem naturalmente. O União também necessita errar menos, aproveitar as chances que tem. Se marcar um gol, não deve continuar aberto, que procure se fechar e jogar nos contra-ataques. Repito, aqui o time ainda não perdeu e essa é a esperança que paira sobre mim e todos aqueles que imploram por reação. Bom, o técnico agiu, mudou e deu seu último ar da graça. Agora, resta saber se era ele quem estava errado o tempo todo, ou se realmente formou-se um time para apenas disputar um ano de primeira divisão. #EuAcredito   Eduardo Krais/ Grupo Chiru Comunicações