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  • [CRÔNICA ESPORTIVA] O NÓ TÁTICO DE BETO ALMEIDA APODRECEU A BERGAMOTA - HUMILDADE, ATITUDE E RESULTADO

    Faltavam 75 minutos para o jogo começar, momento em que os dois uniformes foram apresentados ao árbitro do jogo: “E aí, dá pra jogar de alaranjado?” – disse um representante da diretoria do Juventude, ao que foi surpreendido com a resposta do árbitro Luis Teixeira da Rocha: “Um vai ter que jogar de branco, são muito parecidas”. Ali começava o fim. Mas, o fim da sequência de bons resultados conquistados, talvez não pelo Juventude, mas por um mero uniforme cor de bergamota. Olha, tem gente que é fissurado em superstições, e eu particularmente não dou valor algum para essas coisas. O que é fato e deve ser destacado foi a reação dos jogadores ao saberem que não usariam o “uniforme sagrado”. Daí sim pode-se dizer que o psicológico dos mesmos foi afetado. Mas o que mais me alegra é que esta “Goleada” do União não tem nada a ver com o fardamento do adversário. Ela se baseia unicamente na postura dos guerreiros que estiveram em campo. Eu nunca tinha visto neste Campeonato os jogadores entrarem tão concentrados e determinados a vencer. Não vi erros escandalosos de passes, nem falhas gritantes de marcação, mas sim um time que saiu do nível 0 para atingir um patamar regular. Ah! E sobre humildade, refiro-me a dois pontos cruciais. Primeiro, aos críticos de plantão como eu, que sabem agora curvar-se ao acerto da equipe técnica, e à mudança repentina da atitude destes atletas, mesmo que em outrora não estivéssemos errados em repudiar as fraquíssimas atuações. Também dou ênfase à belíssima atitude do técnico Beto Almeida, ao aceitar que as sugestões externas poderiam lhe ser úteis. E foram. Por mim, Lenílson e Thomas eram essenciais naquele time fraco e sem espírito de vencedor e deram corpo a esta teoria, assimilando a ordem tática do professor, com sua maneira promissora de jogar. O meia foi brilhante e inteligente e o autor dos três pontos; o lateral foi veloz, autêntico e incansável.  Mais do que isso, o treinador foi arrojado e nos surpreendeu com inúmeras substituições que absolutamente fizeram o frederiquense sorrir de vez. Wilian Bones mereceria um parágrafo só para si. Não sei qual foi o estímulo que se adentrou em seu organismo, mas eu nunca tinha visto aquele rapaz tão elétrico e ao mesmo tempo corretíssimo taticamente. Apoiou pelo lado, deu opção e simplesmente arrasou qualquer tentativa de jogada do Juventude em seu novo habitat, que agora deve ser a lateral. Talis se furtou de qualquer técnica apurada, mas jogou firme e com vontade – assustou o ataque do adversário e ao lado de Fred, que aí sim goza de um bom aproveitamento na saída de bola, anularam os “esbranquiçados”. Almir, um xerife; Adílson, um belo parceiro de Lenílson; Jéfferson refinado, mas ainda assim não dando 100% do que acreditamos que pode; Aldair e Bambú, muito mais perfeitos taticamente do que qualquer outra coisa. Um marcando em cima, o outro povoando os espaços que sobravam na saída de bola do Ju. E é importante destacar que a partir de tamanha propriedade dos atletas de linha em jogar futebol, Lúcio foi um espectador de luxo, pois não deixou um minuto sequer de gritar com o time, discutir o momento da partida com o treinador e arrumar a casa lá atrás. Ricardinho entrou para marcar, mas sentiu dificuldades, Josiel perdeu a oportunidade de matar o jogo por excesso de preciosismo e isso reforça o acerto do técnico, pois é inadmissível “brincar de encobrir” na situação em que o time ainda se encontra. E Régis... prefiro falar mais da opção do que de sua breve atuação. Bom, se ganhar do Juventude era um crime, então o União o fez perfeitamente e com muitos suspeitos. Não foi na sorte, menos ainda por deméritos do rival. O União ganhou por si, pela inteligência do treinador e por ter dado certo a última mudança possível. Faltam 5 jogos, mas ainda tudo é complicado. A equipe não deve esmaecer por ter vencido um jogo, mas buscar o mesmo foco contra o bom time do Aimoré, para que seja dada uma sequência de bons resultados e não apenas um curto tempo de sorrisos. Acreditamos e esperamos um torcedor presente no estádio para vibrar com as emoções de um novo modelo e uma nova postura de time. Enfim, referências sejam dadas ao momento histórico que foi ontem, onde o Leão da Colina teve seu primeiro êxito numa Série A e desencantou ao vencer a bergamota que havia desbotado antes mesmo do apito inicial.   Eduardo Nervis Krais/ Chiru Comunicações

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