Segurança
Atualizado em 28/05/2020 às 17:07
Defesa de Alexandra Dougonkeski trabalhará com a tese de homicídio culposo
Advogados Jean Severo e Gustavo Nagelstein questionaram laudo do IGP
O Grupo Chiru realizou na quarta-feira, 27 de maio, entrevista exclusiva com os advogados Jean Severo e Gustavo Nagelstein, responsáveis pela defesa de Alexandra Batista Dougonkeski que confessou ter matado o filho Rafael Mateus Winques, 11 anos.
Os advogados informaram que ouviram Alexandra na terça-feira, 26 de maio, e também na quarta-feira, 27 de maio, no Presídio Estadual de Iraí, onde estava presa. Depois, a mulher foi transferida para uma casa prisional na Região Metropolitana.
Severo ressaltou que a morte do menino Rafael Mateus se trata de um homicídio culposo, quando não há intenção de matar. O advogado afirmou também que a morte do menino foi uma tragédia familiar. Que a mãe relatou que após medicar o menino com dois comprimidos para dormir encontrou a criança já sem vida e desesperada acabou “tomando uma decisão errada”. Ao invés de chamar por socorro acabou ocultando o cadáver.
Os advogados questionaram também o laudo do Instituto Geral de Perícias (IGP) que apontou morte por asfixia mecânica – estrangulamento. Nagelstein disse que a mulher teria utilizado “corda de varal” para arrastar o corpo.
A Polícia Civil ainda investiga o que teria motivado o homicídio. Severo disse que este crime não tem motivação.
Os advogados Jean Severo e Gustavo Nagelstein atuaram no caso da morte do menino Bernardo Boldrini, que foi morto em abril de 2014. Os criminalistas atuaram na defesa de Edelvânia Wirganovicz, amiga da madrasta do menino e envolvida na morte.
Confira a entrevista completa: