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  • Gilda Galeazzi uma mulher rompendo barreiras

    Depois de ser a primeira mulher a coordenar uma região tradicionalista Gilda busca ser presidente do MTG

    Formada em Administração, Gilda Galeazzi, 65, é uma mulher à frente de seu tempo. Ainda em 1996 ela adentrou um mundo dominado pelos homens, o Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG) e assumiu como coordenadora regional da 7º Região Tradicionalista (7ª RT), na região de Passo Fundo, a primeira mulher a coordenar uma região. Sua história na 7ª RT já completa 18 anos e agora, ela busca novos caminhos, levando a mulher gaúcha para concorrer à presidência do Movimento. Em 2020, Gilda quer ser a primeira mulher presidente do MTG.

    Sua caminhada dentro das entidades tradicionalistas começou aos 13 anos e lhe dá respaldo para pôr seu nome à disposição. Um trabalho que, de acordo com a própria Gilda, vem sendo construído desde 2007. “Desde 2007 estive conversando com um grupo de amigos e em 2018 era pra eu ter me candidatado, mas tive um acidente que fraturei o pé o que me impossibilitou de me locomover por quatro meses. Em novembro de 2018 aceitei o desafio e estou percorrendo o Estado, conhecendo cada entidade tradicionalista e os pontos positivos que cada região, pois conhecemos nossa região, mas o Estado é bem maior e cheio de particularidades. Precisamos partilhar as experiencias positivas que cada região assim fortalecendo todas, no momento que tivermos as 30 regiões sólidas nós conseguiremos estender a mão também para as nossas entidades que são mais 1700 no Rio grande do Sul”, comentou a candidata em entrevista à jornalista Heloise Santi, na AM 1380, durante sua visita ao Grupo Chiru em busca de apoio para sua candidatura.

    Gilda tem como uma de suas principais propostas a aproximação da comunidade com o Movimento e para colocar essas e outras propostas em prática ao seu lado, nomes como o do cantor César Oliveira, que faz parte de sua chapa como vice-presidente administrativo e financeiro e o de Adriano Pacheco empresário e estudante de direito patrão do CTG Vaqueanos do Litoral, de Cidreira, que será o vice-presidente Campeiro.

    – Ter nomes de peso junto comigo dão o respaldo que nós mulheres gaúchas estamos conquistando. Com trabalho sério e determinação. Dizer que é fácil, não, não é. Ainda tem muitos homens que olham de cara torta achando que por ser mulher a gente não pode ou não consegue, mas não é mais a maioria. Precisamos de homens e mulheres para fazer de fato um movimento que represente os gaúchos – argumentou a candidata ao ser questionada sobre o espaço a ser conquistado pela mulher dentro do MTG.

    As eleições para o MTG acontecem em janeiro de 2020 em Lajeado durante o Congresso Tradicionalista.

    Propostas para a gestão do MTG

    Com a visão de que não é de uma sala, na sede em Porto Alegre que o MTG vai superar as dificuldades que vem enfrentando é que Gilda se propôs a percorrer as 30 regiões do RS conhecendo as realidades e desafios para elaborar seu plano de governo. “Precisamos ir aos eventos, participar, estar com o jovem, deixá-lo assumir o papel de liderança. O que queremos é um movimento propositivo não impositivo, temos que cativar e chamar a comunidade”, salienta.

    Sem deixar de lado os avanços organizacionais e de produtividade, aplicando à instituição um verdadeiro choque de gestão, tanto administrativa quanto em relação ao contato com suas bases e comunidade, o plano de gestão apresentado por Gilda tem como meta principal fortalecer as entidades, repovoando seus galpões e garantindo sua inserção cada vez maior na comunidade, para isso, a candidata está propondo levar o trabalho voluntário já feito em sua região de atuação para todo o RS.

    – O que nos dá a oportunidade de quebrar paradigmas é o trabalho voluntário pelo bem coletivo que fizemos semeando amor, respeito e os nossos valores que são o respeito ao próximo, a inclusão social e a hierarquia as instituições. Nossas entidades estão carentes, não só financeiramente, mas de desafios, elas têm recursos humanos fantásticos, mas estão fechadas. Elas precisam ser desafiadas e levar pra rua e para a comunidade o que é feito dentro do CTG, não só na Semana Farroupilha. Nós temos que desmitificar essa ideia que CTG só faz baile e jantar, fizemos bem mais que isso: aprendemos história, geografia, parte artística, parte cultural e formamos cidadãos, mesmo que não seja por meio de livros. Uma das nossas tarefas é retirar a entidade tradicionalista das quatro paredes e trazendo a comunidade pra saber que nós trabalhamos com inclusão social – pontuou Gilda.

    Outro ponto destacado pela candidata é o incentivo à cultura gaúcha, que de acordo com ela, já vem avançando no Congresso e na Assembleia, para angariar recursos da Lei de Incentivo a Cultura e Rouanet. “Nós conseguimos, também o lançamento da Frente Parlamentar em Defesa da Cultura Mista, na qual os deputados poderão destinar emendas parlamentares no mínimo de R$100 mil diretamente para as entidades, desde que sejam projetos destinados a cultura gaúcha ou reformas de CTGs. Quer notícia melhor, nossos CTGs têm problema com a acústica e esse valor poderá ser utilizado nesses projetos de melhorias para adequações as leis vigentes”, disse.

    Gilda cita ainda um projeto que inicialmente irá contemplar 10 cidades, levando para um local público oficinas de dança, música, instrumento, vaca parada, costura, penteados. “Tudo isso gera emprego e renda, nós também estamos ajudando o PIB do Estado, 45% do PIB bruto do turismo do RS vem do tradicionalismo com as costureiras, agropecuária, salões de beleza, entre outros. Não é largura da bombacha ou tamanho do lenço, nem o comprimento do vestido que nos faz tradicionalistas, primeiro vamos abrir as portas depois ver as regras”, enfatizou.

    A gestão Gilda 2020 também quer aproximar as relações com entidades que possuem objetivos em comum, bem como órgãos públicos, a partir da criação de uma diretoria de relações institucionais. A aproximação com a classe artística, por exemplo, será realizada com a criação de um departamento de música regional gaúcha, a ser coordenado pelo músico João Luís Corrêa, referência entre os fandangos gaúchos.

    A equipe também pretende implantar uma gestão executiva à Fundação Cultural Gaúcha, criada para desenvolver a cultura popular gaúcha seus e incentivar seus expoentes e captar recursos, mas que se resume, atualmente, a uma loja onde vende produtos ligados à cultura gaúcha.

    Fóruns por região, irão debater assuntos importantes para o bom andamento das atividades artísticas e campeiras. Dentre outras propostas.

    Gilda acrescenta, ainda, que no decorrer da campanha, as propostas deverão agregar novas ideias de acordo com o que for sugerido pelas 30 regiões ou, até mesmo, sofrer alterações, se assim for o desejo das bases. E que, desde já, as ações práticas do “Fazer agora”, projetos pontuais desenvolvidos nas regiões, já começam a fazer a diferença para o tradicionalismo organizado.

     

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