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  • Hospitais do RS anunciam suspensão de atendimentos eletivos a segurados do IPE

    Hospitais como São Vicente de Paulo, Hospital de Clínicas de Passo Fundo, Hospital de Clínicas de Ijuí e Hospital de Caridade de Erechim estão na lista

    Um grupo de 18 hospitais anunciou a suspensão de atendimentos eletivos a segurados do IPE Saúde, um plano mantido pelo governo do Rio Grande do Sul a servidores públicos e que atende cerca de 1 milhão de pessoas. A medida passa a valer a partir de 6 de maio.

    Segundo as entidades que representam os hospitais, a medida deve afetar 25 mil pessoas que já tinham consultas, exames e procedimentos marcados. Nas emergências, só serão atendidos pacientes com risco de vida.

    A suspensão vale por tempo indeterminado. Segundo os hospitais, a medida não afeta cerca de 2,4 mil atendimentos a pacientes internados ou em radioterapia, quimioterapia e hemodiálise.

    As 18 instituições representam 60% dos atendimentos do plano de saúde. As entidades afirmam que sofrem um prejuízo de R$ 154 milhões por ano com as atuais tabelas de remuneração do IPE.

    O diretor-presidente do IPE Saúde, Paulo Afonso Oppermann, afirma que recebeu com "certa surpresa" a decisão dos hospitais, porque o órgão dialoga com as entidades, e que o bem-estar do segurado "é inegociável".

    "Nós vamos procurar nos organizarmos para garantir um plano de contingência que assegure ao nosso sócio, ao nosso segurado, a tranquilidade de chegar, ao precisar de um atendimento médico, tê-lo perto da forma com a qual nós estamos procurando restabelecer o acesso", diz.

    Em nota, o órgão afirma que "em face da iminência de desassistência num prazo que se contrapõe a qualquer previsão legal ou contratual, impedindo que o IPE Saúde possa realocar esses segurados em sua rede credenciada, o Instituto solicitou que os hospitais informem oficialmente, em 72 horas, o propósito de realmente recusar atendimento aos usuários do Sistema IPE Saúde". Leia a íntegra abaixo.

    Crise no IPE

    Em 2023, o governador Eduardo Leite (PSDB) apresentou um projeto de reestruturação do IPE à Assembleia Legislativa. O texto foi aprovado pelos deputados. A proposta aumentou de 3,1% a 3,6% a contribuição dos servidores ao plano, em descontos que podem chegar a 12%, dependendo da idade do segurado. A medida também estabeleceu a cobrança por dependentes.

    Servidores públicos reclamaram do reajuste, afirmando que seus salários seguem defasados, com cerca de 6% de reposição da inflação em quase nove anos. Já os hospitais afirmam que os repasses não cobrem os custos. Em 2023, médicos paralisaram o atendimento a segurados do plano em protesto.

    Hospitais que anunciaram suspensão de atendimentos:

    Porto Alegre

    Hospital Divina Providência

    Hospital Ernesto Dornelles

    Hospital Mãe de Deus

    Hospital São Lucas/PUCRS

    Santa Casa

    Bento Gonçalves

    Hospital Tacchini

    Cachoeira do Sul

    Hospital de Caridade

    Cruz Alta

    Hospital Santa Lúcia

    Erechim

    Hospital de Caridade

    Gravataí

    Hospital Dom João Becker

    Ijuí

    Hospital de Clínicas

    Lajeado

    Hospital Bruno Born

    Passo Fundo

    Hospital de Clínicas

    Hospital São Vicente de Paulo

    Santa Maria

    Complexo Hospitalar Astrogildo de Azevedo

    Santa Rosa

    Hospital Vida e Saúde

    São Borja

    Hospital Ivan Goulart

    Sapiranga

    Hospital Sapiranga

    Nota do IPE Saúde:

    "O Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos do Rio Grande do Sul (IPE Saúde) foi notificado, na tarde desta segunda-feira (29/4), que 18 hospitais credenciados ameaçam suspender os atendimentos eletivos a partir de 6 de maio de 2024.

    A medida, que pode acarretar a desassistência aos beneficiários do IPE Saúde, é contrária à transparência e ao diálogo que sempre pautaram a relação entre as instituições.

    Em face da iminência de desassistência num prazo que se contrapõe a qualquer previsão legal ou contratual, impedindo que o IPE Saúde possa realocar esses segurados em sua rede credenciada, o Instituto solicitou que os hospitais informem oficialmente, em 72 horas, o propósito de realmente recusar atendimento aos usuários do Sistema IPE Saúde.

    A atual gestão sempre esteve pronta a negociar, desde que em bases sólidas, legais e dentro dos limites orçamentários impostos a qualquer ente da administração indireta. Acrescenta que mantém as portas abertas para seguir dialogando e garantir o bom atendimento aos seus beneficiários.

    O IPE Saúde buscará alternativas que mitiguem o impacto de uma possível desassistência e manterá os usuários informados das opções para não terem o atendimento prejudicado."

     

    *Fonte: G1 RS

    Helena Knob - Jornalismo Grupo Chiru
    No Ar: Canal Livre com Danilva Oliveira 13:00 - 15:00

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