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  • Milho: Brasil deve exportar 32 milhões de toneladas em 2015

    O mercado externo de milho apresenta bons números este ano. Nas três primeiras semanas de outubro, os embarques diários com o cereal atingiram 266,2 mil toneladas, números bem acima dos 164,5 mil observadas no mesmo período do ano passado. Para 2015, a expectativa é de que as exportações atinjam 32 milhões de toneladas, de acordo com estimativa feita por Cesário Ramalho, diretor da Associação Brasileira dos Produtores de Milho (ABRAMILHO). Na avaliação de Ramalho, as vendas estão aquecidas desde a quebra da safra americana em 2012. Outro fator que impactou positivamente foi a abertura do mercado de aves para Ásia. “O milho pegou embalo com a comercialização de frango para a Coreia e Japão. Nesse sentido, o Brasil é o único país que tem condições de atender essa demanda externa com o auxílio do milho 2ª safra”, afirma. O diretor da ABRAMILHO destaca a boa participação na produção do cereal nos estados do Mato Grosso e também no Paraná. Entretanto, a oferta elevada do produto fez o preço do milho perder força no mercado interno, fato que direciona, ainda mais, o cereal para exportação. A alta do dólar continua impulsionando os embarques e, atualmente, não prejudica os lucros do produtor com gastos nos insumos. Para o ano que vem, o cenário pode ser diferente. “Hoje, o produtor tem rentabilidade garantida, mas em 2016 o momento será de intranquilidade”, analisa Ramalho. Se o preço dos insumos pode subir, as exportações seguirão no mesmo ritmo. “Estamos otimistas com os embarques para 2016. Nesse sentido, podemos pegar um gancho com o mercado de suínos no Japão e incrementar as exportações”, finaliza o dirigente da ABRAMILHO. Trigo forrageiro pode pagar até R$ 28,91/saca “Um dos dramas desta safra brasileira de trigo é a quebra de qualidade da maior parte da produção gaúcha e de boa parte da safra paranaense. Com esta perda de qualidade, produz-se um tipo de trigo que não serve para consumo humano, mas que serviria para consumo animal, chamado trigo forrageiro (pelos relatos que estamos recebendo, algumas lavouras nem para isto servem)”. A análise é do analista sênior da Consultoria Trigo & Farinhas, Luiz Carlos Pacheco. No entanto, na avaliação do especialista, “não há motivos para desespero. Este trigo tem grande demanda no mercado internacional (principalmente asiático) e paga bem. Os preços oferecidos no porto gaúcho de Rio Grande por este tipo de trigo para um exportador (cerealista ou cooperativa) chegam a US$ 165,00/ton FOB estivado para pequenos lotes, ou US$ 169,00/t para navios inteiros (25-30 mil toneladas ou mais). Este preço permitiria ao exportador pagar aos produtores algo ao redor de R$ 28,91/saca, contra R$ 32,17/saca do trigo normal para consumo humano, praticado hoje no estado”. Em reais, o preço médio é de R$ 600,00/tonelada posto sobre rodas no porto de Rio Grande, mas na manhã desta terça-feira (27.10) foram negociados lotes a R$ 620,00 nas mesmas condições. Este preço poderia pagar ao agricultor cerca de R$ 26,74/saca no interior, a 500 km do porto. “O RS tem potencial de exportar cerca de 1,0 milhão de toneladas e o Paraná poderia produzir, no final da colheita, até 700 mil tons deste tipo de trigo”, segundo levantamento da Consultoria Trigo & Farinhas. Fonte Revista AGRORURAL Claudemir da Rosa/Jornalismo-GCC

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