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  • Presos auxiliam na limpeza de escolas atingidas pela enchente no RS

    Cerca de 140 apenados de unidades prisionais dos regimes fechado e semiaberto atuam no Vale do Taquari

    Cerca de 140 presos estão atuando na limpeza de escolas no Vale do Taquari após a passagem do ciclone que atingiu o Rio Grande do Sul. A força-tarefa iniciada pela Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) iniciou na última quarta-feira, 6 de setembro, e inclui apenados das unidades prisionais de Venâncio Aires, Charqueadas, Montenegro, Bento Gonçalves, Guaporé, Encantado, Arroio do Meio e Lajeado.

    De acordo com a Susepe, os presos que atuam nesta força-tarefa são provenientes de unidades prisionais dos regimes fechado e semiaberto, que já desempenhavam algum tipo de atividade laboral nos estabelecimentos. “Eles possuem autorização judicial para trabalhar, que é sempre solicitada pela Susepe, e, durante a jornada, são supervisionados por agentes penitenciários. As demandas de limpeza em cada escola são avaliadas diariamente e ocorrem de acordo com a disponibilidade de apenados e servidores, que também se voluntariaram para auxiliar as cidades atingidas”, destaca a Superintendência.

    A iniciativa é marcada pela cooperação entre a Secretaria de Sistemas Penal e Socioeducativo (SSPS), por meio da Susepe, e a Secretaria Estadual da Educação (Seduc). 

    O titular da SSPS, Luiz Henrique Viana, destaca a relevância do auxílio dos apenados na limpeza das cidades do Vale do Taquari. “Diante de uma tragédia como esta, a solidariedade é capaz de trazer esperança. É importante perceber que esse movimento de ajuda passa pelas mãos daqueles que ninguém quer olhar: as pessoas privadas de liberdade, com as quais trabalhamos para que cumpram suas penas com dignidade e que possam ser ressocializadas. Sinto muito orgulho ao ver essas ações acontecendo. São esses momentos que dão sentido ao trabalho que desenvolvemos na secretaria”, disse Viana.

    “É um momento em que os atingidos pelas enchentes precisam do esforço de todos nós. E é gratificante ver o trabalho realizado com a mão de obra prisional na limpeza e na reconstrução de escolas. Contribuiremos com tudo que for possível para auxiliar a comunidade do Vale do Taquari”, completa o superintendente da Susepe, Mateus Schwartz.

    A Susepe destaca que, em um segundo momento, o uso de mão de obra prisional para restaurações de pequena e média complexidade nos estabelecimentos será avaliado, no intuito de retomar a rotina escolar no menor prazo possível. Os apenados também prestam serviços de limpeza e remoção de entulho de vias públicas, postos de saúde, instituições sociais e sedes das forças de segurança dos municípios, além de auxiliar nos centros de distribuição da Defesa Civil, conforme demanda indicada pelos coordenadores locais.

    Helena Knob - Jornalismo Grupo Chiru
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