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  • “Rodovia da Integração”: iniciado projeto para o asfaltamento da ERS entre Rodeio Bonito e Trindade do Sul

    Equipes da URI-FW já trabalham no estudo de viabilidade técnica e ambiental e estimam que mais de 1,7 mil veículos trafeguem pela rodovia a cada semana.

    Depois de recentes conquistas com o asfaltamento de rodovias importantes, lideranças da região iniciam agora a mobilização por mais uma obra de infraestrutura viária. Trata-se da rodovia que liga os municípios de Rodeio Bonito e Trindade do Sul, passando pelo interior de Liberato Salzano.

    Já batizada de Rodovia da Integração, a estrada é uma extensão da ERS-587, e tem 35 quilômetros de trajeto, a maioria deles em Liberato Salzano, passando pelo distrito de Pinhalzinho Baixo. O trecho passou a ser usado com mais frequência nos últimos anos, depois da construção de uma ponte sobre o Rio da Várzea entre os municípios de Liberato Salzano e Rodeio Bonito, a chamada Ponte da Integração.

    Atentas ao grande número de veículos que passa pela via, lideranças regionais deram início aos movimentos para o asfaltamento. Com o apoio dos prefeitos dos três municípios cortados pela Rodovia da Integração, o Consórcio Intermunicipal do Médio Alto Uruguai (CIMAU) contratou a URI de Frederico Westphalen para realizar um estudo de viabilidade técnica, econômica e ambiental (EVTA), primeiro projeto necessário para obras deste porte.

    Contagem de veículos e desvios no traçado atual

    O coordenador do projeto e professor da URI-FW, engenheiro civil William Widmar Cadore, disse em entrevista do Grupo Chiru que o EVTA será entregue ainda em fevereiro para o CIMAU. O estudo trará um parecer sobre diversos aspectos ligados à obra, como avaliação do tráfego, do possível traçado e de aspectos geológicos.

    Uma primeira análise feita pela equipe mostrou que o fluxo médio de veículos na via é de 1,7 mil por semana. “Fizemos o monitoramento 24 horas por dia, durante sete dias. O sistema que usamos é capaz de identificar também o tipo de veículo, se carro ou caminhão, e ainda temos de validar esses números pois a contagem pode ser maior. Mas nos surpreendemos pela quantidade de veículos, especialmente considerando que essa é uma rodovia não pavimentada”, comenta Cadore.

    O engenheiro analisa que boa parte do fluxo está ligada à cadeia produtiva da proteína animal, com o transporte de suínos e aves. A rodovia também é bastante utilizada para o transporte de pacientes, uma vez que se tornou um caminho viável para quem busca atendimento em saúde em Erechim, Tenente Portela ou Frederico Westphalen. Ainda, a via acaba conectando a BR-158/386, que corta a região de FW, com a ERS-324, que liga até a divisa com Santa Catarina, passando por Nonoai, e é caminho para Chapecó.

    Análises preliminares também mostram que o traçado atual da rodovia terá de passar por algumas mudanças, principalmente em locais onde há riscos de transbordo do rio da Várzea. “Temos um trecho situado às margens do rio, onde antes havia uma balsa, que é um dos pontos onde possivelmente o traçado da rodovia terá de mudar”, disse o engenheiro. “Mas em conversas informais que tivemos com os moradores da região, todos se mostraram muito dispostos em colaborar para que o novo traçado passe em suas localidades, tendo em vista os benefícios que pavimentação trará”, acrescentou.

    Agora, o próximo passo da equipe da URI-FW é entregar o estudo para o CIMAU. Depois, o consórcio poderá seguir com a iniciativa e solicitar a elaboração do projeto de pavimentação em si, uma etapa posterior ao EVTA. É nesse momento que o trabalho político em busca de recursos para a pavimentação deve iniciar.

    João Victor Cassol - Jornalismo Grupo Chiru
    No Ar: Corujão com . 23:00 - 00:00

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