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  • União em apuros: o impacto do coronavírus no futuro do clube frederiquense

    Com a suspensão por tempo indeterminado da Divisão de Acesso, clube terá que arcar com os contratos salariais dos atletas até junho

    A Federação Gaúcha de Futebol anunciou a suspensão por tempo indeterminado da Divisão de Acesso, devido a pandemia do Coronavírus. O presidente do União Frederiquense, Edison Cantarelli participou do Debate Esportivo nesta quarta-feira, 25 de março, e contou como fica a situação do clube que completa 10 anos em 2020.

    Como está a situação dos atletas?

    Cantarelli: Ainda na semana passada reunimos o grupo e comissão técnica, assim autorizamos todos para voltarem para casa. Apesar de algumas dificuldades com horários, passagens e fechamentos de rodovias em alguns lugares, conseguimos colocar todos os atletas em suas casas com suas famílias, esse foi um passo que precisávamos dar como direção do clube.

    Após a reunião com a Federação como ficará a competição?

    Cantarelli: Por enquanto a competição está suspensa por tempo indeterminado, não vejo um cenário melhor nos próximos meses. A possibilidade do primeiro de cada chave subir foi rejeitada pela maioria das diretorias dos clubes, pois implica em outras duas competições e não tem lógica um campeonato com três rodadas ter vencedores e rebaixados. Por isso a decisão e suspender e não cancelar.

    Como fica a parte financeira do clube?

    Cantarelli: Nunca tivemos tão próximo da falência dos clubes do interior. Hoje nossa situação no União Frederiquense é o mês de fevereiro pago, como os atletas trabalharam até o dia 18 de março, faremos de tudo para pagar a folhar até o início de abril.

    E os contratos?

    Cantarelli: Nós temos contrato com a maioria dos atletas até 15 de junho e esse contrato não pode ter distrato bilateral. Por direito esses atletas teriam que receber até junho, se não tivermos uma intervenção via governo federal ou via CBF os clubes terão que cumprir esses pagamentos, caso contrário será uma enchurrada de ações judiciais e isso pode elevar até cinco vezes mais os prejuizos dos clubes.

    Hoje o União vê como uma forma de cumprir os contratos o empréstimo bancário, e isso pode acarretar o fechamento do clube por um ou dois anos.

    Existe prazos para uma possível volta da competição?

    Cantarelli: Acredito que talvez num segundo semestre, a partir de setembro pode ser possível. Não teremos como estender o pagamento durante o ano, hoje em folha de pagamento são mais de R$ 86 mil que o União tem que arcar, com a situação que está hoje os clubes não tem condições financeiras para jogar, ou cumprimos com os deveres ou jogamos futebol.

    Ouça a entrevista de Cantarelli ao programa Debate Esportivo, da Rádio Chiru:

     

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