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  • Alexandra Dougokenski diz que quem matou Rafael foi o pai do menino

    Polícia Civil e o Ministério Público dizem que ele não tem relação com o homicídio e que não estava na cidade quando o menino foi morto

    Foi encerrado o depoimento de Alexandra Salete Dougokensi, 35 anos, acusada de matar o filho, Rafael Mateus Winques, 11 anos, em maio de 2020 em Planalto. O júri foi iniciado na segunda-feira, 16 de janeiro, e expectativa é de que o julgamento chegue ao fim nesta quarta-feira, 18 de janeiro.

    Em seu depoimento, a ré voltou a afirmar que o autor do crime é o pai da criança, Rodrigo Winques, porém, a Polícia Civil e o Ministério Público dizem que ele não tem relação com o homicídio e que não estava na cidade quando o menino foi morto. Ele estaria em Bento Gonçalves, cidade onde reside.

    Atendendo ao pedido da juíza Marilene Parizotto Campagna, Alexandra relatou o que ocorreu em 15 de maio de 2020, quando Rafael desapareceu.

    — Pela janela do quarto, vi a luz de um veículo. Este veículo parou em frente à minha casa. Logo em seguida, escutei barulho na porta e saí do meu quarto para ver quem estava mexendo na porta. Liguei a luz de fora e vi que era o Rodrigo (ex-companheiro dela, pai de Rafael). Abri a porta, ele me pediu para desligar a luz de fora, e perguntou pelo Mateus. Ele não chamava meu filho pelo nome. Eu disse que aquilo não era hora de ele ver o Rafael, mas ele insistiu. O Rafael saiu do quarto, vestindo a camiseta. E o Rafael veio e me abraçou por trás e aí o Rodrigo puxou ele para perto dele e pegou o Rafael no colo. Disse para mim que ia levar o Rafael com ele. Eu disse que não, que meu filho ele não ia levar.

    — Quando ele se afastou um pouco de mim com o Rafael, o Rafael apontou com o dedinho para eu olhar para o lado. Neste instante, avistei outra pessoa que estava com o Rodrigo. Esta pessoa se aproximou de nós e me segurou pelo braço.

    — (Rodrigo) tirou uma corda do bolso da jaqueta. Ele estava vestindo uma jaqueta preta, um boné bordô, estava de máscara. Ele tirou uma corda (do bolso) e começou a tentar amarrar os braços do meu filho, mas não conseguiu porque o Rafael se debatia muito. Eu não conseguia chegar próximo do meu filho, porque o cara me segurava – descreveu Alexandra. A ré ainda diz que foi Rodrigo quem colocou o corpo de Rafael na caixa em que ele foi encontrado.

    Ao ser questionada sobre o motivo de não ter falado essa versão antes, Alexandra disse que Rodrigo havia ameaçado matar toda a sua família.

    Sobre a versão que ela confessa o crime, Alexandra afirma que, quando foi levada a Porto Alegre para depor, foi coagida pelos delegados a mudar de versão sobre o caso, além de trocar os advogados responsáveis pela defesa. “Disseram que se eu não falasse, ia ser autorizado por um juiz eu ser colocada num manicômio, onde nunca mais ia ver minha família”, acrescenta.

    No momento julgamento está em intervalo e ao retorno serão realizados os debates entre acusação e defesa

    Helena Knob - Jornalismo Grupo Chiru
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