Armadilhas ajudam a diminuir a circulação do mosquito da dengue em Três Passos

O município de Três Passos, até agora registrou nove casos de Dengue no mês de janeiro, para evitar o aumento de casos a secretaria municipal da saúde está em alerta e trabalhando intensamente para evitar a proliferação do mosquito Aedes Aegypti, implementando, inclusive o projeto “Ovitrampas” no município.

O projeto “Ovitrampas” consiste de armadilhas específicas colocadas em pontos estratégicos que simulam o ambiente ideal para a procriação do Aedes aegypti: Um vaso de planta preto preenchido com água parada, atraindo o mosquito. Nele, são inseridas uma palheta de madeira (Eucatex) que facilita que a fêmea do Aedes coloque ovos e após são coletadas informações e o resto incinerado.

A secretária municipal da saúde, Maria Helena Kummenauer ressaltou que além dos trabalhos intensos focados na eliminação dos criadouros supervisionados pelos agentes de endemias, Três Passos conta essa novidade. “Com essa medida, conseguimos diminuir significativamente a circulação do inseto neste ano”, disse Maria Helena.

Além da Dengue o Aedes aegypti é o transmissor do  Zika Vírus e Chikungunya e a melhor forma de prevenção destas doenças é evitar a sua proliferação, eliminando água armazenada que podem se tornar possíveis criadouros, como em vasos de plantas, galões de água, pneus, garrafas plásticas, piscinas sem uso e sem manutenção, e até mesmo em recipientes pequenos, como tampas de garrafas.

Projeto no Estado

A estratégia está sendo implementada no Rio Grande do Sul desde novembro de 2023, a ideia é expandir o uso da estratégia para o restante do território gaúcho, mediante condições técnicas e treinamento das equipes.

As ovitrampas são eficientes em captar a presença do Aedes aegypti mesmo em locais onde o Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa) não aponta infestação.