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  • Caso Rafael: Alexandra é condenada a 30 anos de prisão

    Júri começou na segunda-feira, 16 de janeiro

    Alexandra Salete Dougokenski foi condenada a 30 anos e 2 meses de reclusão e 6 meses de detenção pela morte do filho, Rafael Winques. Após três dias de trabalhos, o Conselho de Sentença acolheu a tese da acusação, considerando a ré culpada pelos crimes de homicídio qualificado, ocultação de cadáver, falsidade ideológica e fraude processual.

    O Tribunal do Júri foi presidido pela juíza de Direito Marilene Parizotto Campagna e integrado por quatro juradas e três jurados.

    Cabe recurso da decisão.

    Penas

    Homicídio qualificado: 28 anos de reclusão
    Ocultação de cadáver: 1 ano e 2 meses de reclusão
    Falsidade ideológica: 1 ano de reclusão
    Fraude processual: 6 meses de detenção
    Pena total: 30 anos e 2 meses de reclusão e 6 meses de detenção

    A magistrada manteve a prisão preventiva da ré.

    Caso
    De acordo com a denúncia, Rafael foi morto entre a noite de 14 de maio de 2020 e a madrugada de 15 de maio de 2020. A mãe estaria inconformada com o fato de o menino estar desobedecendo as suas ordens, brincando no celular até tarde. Alexandra teria ministrado na criança duas doses de Diazepam e, com o menino ainda desacordado, o estrangulou com uma corda de varal. Transportou o corpo até o terreno vizinho, depositando-o dentro de uma caixa. O desaparecimento de Rafael gerou a comoção da comunidade, que auxiliou nas buscas. Nesse período, alguns suspeitos, como o próprio pai do menino e o namorado, dela foram investigados.

    Até que, dez dias depois, Alexandra apontou aos policiais o local onde estaria o corpo. Inicialmente, disse que matou o menino sem querer. Depois, em novo interrogatório, assumiu o dolo.

    Já a defesa dela sustentou que Rodrigo Winques, pai de Rafael, era o autor do crime. No interrogatório, Alexandra disse que o ex-companheiro e um comparsa foram até a casa dela, naquela madrugada, com o objetivo de levar o menino embora. Rafael teria se debatido e Rodrigo o segurou e amarrou com uma corda, asfixiando a criança. A mãe teria sido obrigada a acompanhar a dupla até o terreno ao lado da casa dela, onde o corpo foi colocado.

    Alexandra também acusou o pai de Rafael de cometer violência doméstica e sexual contra ela, enquanto viviam juntos, e de ser um pai ausente.

    Júri
    O júri popular teve início na última segunda-feira, 16 de janeiro, no Foro da Comarca de Planalto. Em plenário, foram ouvidas dez testemunhas e informantes, entre eles, familiares da ré, delegados, professoras de Rafael e o pai dele, Rodrigo.

    Por volta das 23h30, a juíza Marilene fez a leitura da sentença.

    Pela defesa, atuaram os advogados Jean Severo, Filipe Trelles e Mayara Juppa. Pela acusação, representaram o Ministério Público os promotores de Justiça Diogo Taborda, Marcelo Tubino e Michele Dumke, além do Assistente de Acusação, advogado Daniel Tonetto.

    * Fonte: TJ/RS

    Priscila Nhoatto - Jornalismo Grupo Chiru
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