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  • Estiagem: 215 municípios do RS estão em situação de emergência

    Perdas econômicas alcançam R$ 5,6 bilhões, segundo levantamento da Famurs

    A estiagem que atinge o Rio Grande do Sul afeta 43% dos municípios gaúchos. Até o início da tarde desta segunda-feira, 30 de janeiro, 215 municípios já haviam decretado situação de emergência pela baixa incidência de chuva. Desse total, até o momento, 74 foram homologados pela Defesa Civil Nacional. 

    Entre os 65 municípios da área de abrangência da Coordenadoria da Defesa Civil de Frederico Westphalen, 46 decretaram situação de emergência e 28 já estão com os decretos homologados pela União. Na última sexta-feira, 27 de janeiro, eram 45 o número de municípios da região em situação de emergência.

    Levantamento realizado pela Federação das Associações dos Municípios do RS (Famurs) com base nos dados informados pelos municípios no Sistema Integrado de Informações sobre Desastres S2ID do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional apontou estimativas de perdas econômicas que alcançam mais de R$5,6 bilhões, somando perdas na agropecuária de R$4,3 bilhões e R$1,3 bilhão na pecuária. Embora sejam dados preliminares, que mudam rapidamente, e que não englobam a totalidade dos municípios que decretaram situação de emergência, os números apontam o grande impacto econômico que a estiagem provoca no RS.

    A implicação social na vida dos gaúchos é sentida pela falta de acesso à água. A estimativa atualizada de gastos dos municípios com transporte de água é de R$10,6 milhões, pleiteados junto ao governo federal, recurso para ser utilizado para a locação e abastecimento de caminhões pipa e aquisição de reservatórios de água.

    O presidente da Famurs, Paulinho Salerno, destaca que a Famurs tem buscado agilizar junto ao Estado a concretização dos convênios do Programa Avançar para a construção de cisternas, perfuração de poços e abertura de microaçudes nos municípios, que visam reduzir os efeitos cíclicos que a La Niña impõe aos produtores. Salerno defende que é preciso “modernizar as políticas públicas de mitigação dos efeitos dos períodos de estiagem, cada vez mais frequentes e intensos, por meio da criação de uma plataforma para operacionalizar os programas e de linhas de crédito para sistemas de reservação de água e irrigação”.

    Os dados são monitorados pela Área Técnica de Agricultura da Famurs com base nos dados informados pelos municípios ao S2ID e aos órgãos de Defesa Civil, incluindo estimativas de prejuízos diante da seca.

    * Com informações da Defesa Civil do RS e Famurs

    Priscila Nhoatto - Jornalismo Grupo Chiru
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